segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Diário de Viagem: 9 de janeiro de 2011, Florianópolis.

Havíamos programado para hoje irmos ao passeio de escuna pela ilha. Logo de manhã, após caminharmos cedo e tomarmos o café-da-manhã no hotel, vimos como funciona a escuna no site (http://www.scunasul.com.br/), os preços etc. Como já passa-vam das 9h, não conseguiríamos ir a escunas que saíssem, por exemplo, às 10h. Vimos a mais tarde, que era a de 12h30min – e que dura até 17h30min.

Fomos até Canasvieiras, que era de onde a escuna saía. Lá, compramos o bilhete. Havia duas lojas para comprar o bilhete, na qual uma não tinha escuna que saísse no horário reservado. A segunda em que nós fomos tinha o horário, porém não tinha vagas. Teríamos que ficar na fila de espera até 12h30min, sendo que ainda eram11h! Decidimos comprar para amanhã, o mesmo passeio, o mesmo horário.

Já que não era possível ir hoje ao passeio, decidimos ir à praia de Jurerê, que é considerada muito boa. É próxima à praia de Canasvieiras, em que estávamos.

Um detalhe interessante é que, em qualquer lugar que você vá, seja praia, seja restaurante, sempre tem um argentino, uruguaio ou paraguaio (sendo que os argentinos são mais comuns) no mesmo lugar. Sempre. É até gostoso ouvir tanto o espanhol ao seu lado.

As águas de Jurerê não são azul, ou seja, não é possível ver o seu pé lá embaixo, na água (esse é o parâmetro usado por mim para definir a cristalinidade da água. Em Porto de Galinhas, por exemplo, o seu pé aparece visivelmente). A água, porém, é verde e muito bonita. Mais bonita, pelo menos, do que a praia de Canasvieiras. As águas da praia são quentinhas. A região de Jurerê Internacional é uma região mais rica, e, em uma de suas partes, é cheia de mansões (há uma linha imaginária que a divide em duas partes. Não fomos, obviamente, à parte das mansões).

Saindo de Jurerê, fomos comer. Na mesma rua do estacionamento em que deixamos o carro em Jurerê, há um restaurante econômico, chamado Sabor de Jurerê. Não é um restaurante fino (é típico de beira de praia), mas a comida é boa e o restaurante é bom para quem quer economizar: é self-service, custa R$ 27,50 o quilo, com uma so-bremesa grátis. Fica na Av. Cesar Nascimento.

Queimamo-nos. Não todos da família, mas não iríamos conseguir ir a outra praia novamente àquela hora. Era melhor ir quando o sol abaixasse. Já que não dava para ir à praia, fomos a Santo Antônio de Lisboa, uma das colônias açorianas em Florianópolis. A colônia é simpática, apesar de não ser bem con-servada na maioria das partes. As ruas são de paralelepído, com restaurantes açorianos. A arquitetura é portuguesa. Não é muito grande a parte com esse tipo de arquitetura, achávamos que seria maior.

Dentro dessa colônia, existe a Casa Açoriana. É uma casa de arquitetura açoria-na, que pode ser simplesmente visitada ou se pode comprar artesanato. (pois tem artesa-nato típico). Compramos algumas coisas, e fomos embora. Há, aos fins de semana, uma feirinha de artesanato na vila. Quando chegamos, por já ser tarde, estava pequena.

Saímos – estávamos na parte norte da ilha – e decidimos ir para a praia Mole (no sul da ilha). Chegando lá, logo na entrada, há um pequeno caminho, no qual caminhamos pelo meio de plantas, cerca de 300m, até chegarmos à praia. Só há um problema: a bandeira estava vermelha, a praia é perigosa. Ou melhor, boa para surfistas. As águas são muito geladas, as ondas são altas, e o declive da praia é muito acentuado. A praia é bonita e muito badalada – inclusive durante a noite.

Como não foi possível tomar banho na praia, tiramos fotos, filmamos, e fomos à Barra da Lagoa. As águas são frias e não muito cristalinas – porém também não escuras como Canasvieiras. É uma praia muito movimentada, com uma boa infraestrutura, cheia de bares, padarias, pousadas e restaurantes. O bairro onde ela fica me lembrou Porto de Galinhas.

Nessa praia, há um riozinho, que vai para o mar. Por uma barreira de pedras, é possível andar até onde o rio deságua no mar, onde tem um farol. Já estava escuro quando fomos ao farol. No riozinho, vimos um cachorro nadando atrás de algo que seu dono jogava para ele no rio. Voltamos ao hotel, já com sono. Agora, até amanhã.

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