segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Diário de Viagem: 10 de janeiro de 2011, Florianópolis

Hoje, nós programamos só ir ao passeio de escuna. Compramos, ontem, o bilhete do passeio em Canasvieiras, programando para sair ao 12h30min, e voltar às 17h30.

Acordamos tarde. Era 8h, tarde para caminharmos. Queríamos trocar o nosso passeio para a Ilha do Campeche – o nosso estava marcado para o Norte da Ilha. Mas não conseguimos, fomos ao passeio que já estava reservado.

Tomamos café-da-manhã no hotel e saímos, pouco depois, para o Trapiche de Canasvieiras, trocamos nosso bilhete por ingresso, e entramos na escuna, depois de uma longa e demorada fila de cerca de 30min. Entrando no barco, logo vimos a animação de pirata. Além do passeio, esse barco tem música e dança de homens disfarçados de pira-tas.

Saindo de Canasvieiras, fomos para Jurerê. No alto mar, a água é verde, de um verde lindíssimo. Depois de sair da frente de Jurerê Tradicional, passamos por Jurerê Internacional, onde só há mansões – só ricaços têm casas lá.

Passamos ainda por Santa Cruz de Anhatomirim, chegando 13h40min. Como o nome sugere, esse forte fica na ilha de Anhatomirim. Esse foi um forte construído pelos portugueses. Anhatomirim significa “Pequena Ilha do Diabo”, pois os índios habitantes do local acreditavam que o Diabo morava naquela ilha. Na ilha, há um paiol que os por-tugueses usavam para pôr pólvora, a casa do primeiro governador do que, na época, era a Capitania de Santa Catarina – a sede do governo era em Anhatomirim.

Algumas coisas na ilha são muito interessantes. Por exemplo, os portugueses construíram um segundo paiol de pólvora disfarçado de igreja, porque, por serem ex-tremamente católicos, os espanhóis não poderiam atacar a ilha. E isso realmente não aconteceu.

Numa construção da ilha há o esqueleto da baleia que encalhou numa praia em Santa Catarina em 1991, e morreu. A ilha é bem histórica, e vale a pena visitar com um guia.

Enquanto estávamos visitando a ilha, começou a chover; isso, porém, não nos impediu de continuar a visitação.

Saímos da ilha 14h40min, e fomos para a cidade de Governador Celso Ramos, comer. A cidade fica no continente. Começou a chover novamente, às 15h, quando che-gamos. Andamos até o restaurante em que iríamos comer – agora não me lembro do nome -, por R$ 15,90 livre. Nós iríamos tomar banho na praia de Governador Celso Ramos, porém, pela chuva, ninguém quis entrar (será que eles não queriam se molhar?).

A comida do restaurante que tem parceria com a escuna é boa, principalmente por causa do preço. Saímos, ainda com a chuva, porém mais fraca.

A água do mar, justamente por causa da chuva, estava muito quente. A areia é grossa, e cheia de conchas.

Voltamos à escuna. Uma observação sobre o pessoal da escuna: acho que a últi-ma vez que vi tantos argentinos na minha vida foi na própria Argentina, em Puerto Iguazú. São muitos argentinos que vão para Florianópolis, e ouve-se o espanhol como se ouve o português.

Saindo, fomos em direção à Ilha do Francês. O nome Francês é em homenagem ao criador da ponte Hercílio Luz Antes de chegarmos ao nosso destino, fomos avisados que não pararíamos na ilha, e sim na frente dela, no mar. Na ilha não é possível parar, já que está arrendada para uma família.

Ainda no caminho para a Ilha, vimos golfinhos, na baía dos golfinhos. Não mui-tos, mas apenas aparições desses golfinhos. Continuamos até a ilha, onde alguns do bar-co pararam para tomar banho. A água era muito cristalina, podíamos ver o pé na água. Nós não pulamos, mas víamos os outros na água (não pulamos porque a água estava gelada).

Voltamos. 17h30min, estávamos novamente ao Trapiche de Canasvieiras. Can-sados, voltamos ao hotel. Na volta, vimos um bêbado com uma bicicleta. Nada de muito diferente, se ele não tivesse puxando um carrinho de brinquedo, amarrado na bicicleta. Chegando ao ponto de ônibus e tirando um cigarro, virou para os outros e perguntou: “Tá chovendo, né?”. Foi motivo de piada naquela hora.

Chegamos ao hotel. A piscina do hotel está em manutenção, por isso, não fize-mos mais nada hoje. Fomos dormir.

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