Hoje acordamos cedo. Era hoje que tínhamos de deixar Canela – e seria o penúltimo dia de nossa viagem. A nossa passagem em Curitiba seria apenas para dormir, já que são mais de 1.000 km de Canela a São Paulo.
Surgiu-nos uma dúvida: parar em Curitiba, cidade que já conhecemos, ou em Urubici (SC), para ver como é. Decidimos ir para Curitiba novamente. É uma cidade grande - qualquer problema com minha mãe, que ainda não estava bem, era mais fácil ir para o hospital.
Ainda passamos em uma lojinha de lembranças ao lado da Catedral de Pedra. Continuamos a nossa viagem, cerca de 11h Perto da divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, paramos em um restaurante à beira da estrada. A comida não estava tão ruim. Descobrimos que aquela estrada em que nós estávamos é a rota dos argentinos quando vão para Florianópolis – vimos muitos de seus carros nas estradas. Vimos que, indo da Argentina para o Rio Grande do Sul, há uma rota direta.
Depois de comermos, a chuva começou a cair. Uma chuva rápida, forte e passa-geira de verão. Quando ela abaixou, entramos no carro e fomos embora.
O Rio Grande do Sul é lindo. Não conheço os lados de Porto Alegre nem o Sul do Rio Grande, mas todas as regiões que passamos, desde a Serra Gaúcha – que é o es-petáculo, em aspectos naturais, arquitetônicos etc. – até os pastos onde se avistam bois ao longe.
Chegamos a Santa Catarina, onde não mais paramos. Outro Estado com paisa-gens maravilhosas. Já chegava quase às 18h quando chegamos ao Paraná. Uma coisa que chama a atenção nesse Estado é que sua terra é vermelha (ou terra roxa, que seria o termo mais empregado) em grande parte do seu território, enquanto os Estados com que faz divisa tem poucas regiões de terra vermelha– dizem que é por causa do processo de endurecimento da lava, que se deu sobre um aquífero.
Continuamos. Ainda pegamos trechos em que tivemos de ficar parados, porque a pista estava sendo pintada. Depois, cerca de 20h, chegamos a região metropolitana de Curitiba. Procuramos algum hotel para ficar. Já havíamos visto o hotel Bonaparte, que o Guia 4 Rodas indicou como melhor custo-benefício de Curitiba. Já havíamos decidido ficar nele. Quando, porém, chegamos lá, só havia quarto com disposição menor que o que queríamos – pensamos que não ficaríamos confortáveis. Portantos, fomos para o Formule 1, com o mesmo preço para dois quartos, só que sem tanto custo-benefício.
Ao subir para o quarto, arrependemo-nos de ter ficado no Formule 1 em vez de no Bonaparte. O F1, por ser express, tem quartos pequenos, um chuveiro onde só se tem uma portinha de vidro o separando do quarto e um banheiro muito apertado.
De qualquer jeito, era só pra passar a noite.
Fomos comer na lanchonete do hotel, onde o pão demorou muito. Estávamos todos com fome da viagem, e já estávamos irritados porque aquele pão não vinha - parecia mais que tinham ido ainda fazer o pão, o queijo…
Fomos dormir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário