Como já de praxe, acordamos, caminhamos na orla da praia, comemos, saímos.
Hoje, nosso destino foi o sul da ilha – terras nunca antes exploradas por nós.
Na nossa primeira parada, não nos banhamos no mar. Paramos no Morro das Pedras. A praia faz jus ao nome: há muitas pedras no local! As ondas são bravas, e há regiões onde não há orla. Paramos em uma dessas regiões. Como a água é muito bonitas, tiramos algumas fotos, e fomos em direção ao nosso segundo destino.
Paramos na praia da Armação. Essa praia foi uma das que mais gostei na ilha, junto com Jurerê. De um lado, o mar; ao centro, uma formação rochosa cheia de plantas, em que se caminha por uma pequena ponte, por cima do mar; do outro lado, um riozi-nho. Na grande formação rochosa, a vista é boa, normalmente é o lugar de onde se tiram fotos.
Atravessamos o riozinho para um caminho que nos levaria à praia do Matadeiro, para onde só se pode ir a pé. O rio é bem raso e pequeno. Chegando do outro lado, na praia do Matadeiro, eis a surpresa: bandeira vermelha. O motivo era várias águas vivas, as quais eram facilmente vistas na praia. Muitos, porém, se arriscavam a entrar no mar. Sem sucesso em procurar um lugar mais tranquilo, voltamos à Armação.
Na praia, poucas pessoas. E a redução de pessoas nas praias é frequente desde que, no meio de 2010, as águas engoliram boa parte da orla do mar.
De qualquer modo, a praia da Armação é muito boa. Apesar de a areia não ser perfeita e branca como a de Jurerê, a água chega a ser melhor. É extremamente cristalina, é possível ver seu pé a qualquer profundidade. A água não estava fria. Ao fundo, há alguns barquinhos. Íamos avançando no mar, e a profundidade não aumentou. A água, em momento algum, passou de nossos umbigos.
Saímos da praia, fomos almoçar, na beira da praia, no Restaurante Adriana. É self-service. Nós não somos muito exigentes quando se trata de comida, então não ne-cessitamos comer um tipo de comida diferente todos os dias; comemos no bufê mesmo. Um restaurante com uma comida boa, com preço melhor ainda: R$ 18,90 por quilo.
Depois fomos à praia da Solidão. As ondas são muito fortes, para surfistas. A bandeira na praia está vermelha. A praia faz jus ao seu nome: havia pouquíssimas pessoas no local.
Ao lado, um riozinho que desemboca no mar. Para quem quer fugir da revolta das ondas, é uma boa alternativa para se banhar. É um rio limpo, não é um canal de es-goto. Ficamos algum tempo naquela praia de boa areia.
Saímos, fomos até a praia Pântano do sul. As águas estavam turvas, um pouqui-nho brava. Não ficamos muito tempo lá – decidimos só parar mesmo em praias mais importantes. A região da praia tem muitos restaurantes na orla. Não é extremamente movimentada.
Saindo da praia, fomos à vila açoriana de Ribeirão da Ilha – já era cerca de 18h. A comunidade açoriana é muito bonita, bem conservada. É maior que a de Santo Antô-nio de Lisboa, e melhor conservada. As casas são coloridas, em estilo tipicamente por-tuguês. A igreja central está passando por reformas. Nós tiramos algumas fotos, filma-mos, olhamos as casas e andamos pela vila.
Esse foi o nosso último passeio durante o dia. 19h45min, nós já estávamos no Box 32, no Mercado Público de Florianópolis, na Av. Paulo Fontes. O Box 32 é um bar bonito, famoso por seu recheado pastel de camarão. Pedimos pastéis de camarão, espe-rando que viessem pastéis como os das feiras. Mas ele é pequeno, aqueles pastéis em formato de um semicírculo. Custa R$ 7,50. Assustamo-nos quando vimos aqueles pas-téis. Porém, quando comemos, entendemos porque o preço é esse: o pastel é muito re-cheado, cheio de camarão – acho que tem mais recheio que um pastel grande de feira.
Não é simplesmente uma pasta de camarão, como um pastel de camarão comum em São Paulo: é tudo camarão de verdade, e dos bons. Saímos do local na hora que es-tava fechando, às 20h. Gastamos mais com os pastéis de camarão do que com o nosso almoço. Acontece que o pastel é comida típica, e pagamos pelo recheio, grande e delicioso.
Agora, vamos dormir.
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