segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Diário de Viagem: 16 de janeiro de 2011, Canela e Gramado.

Hoje, depois de acordar e tomar o café-da-manhã, ficamos decididos economizar durante o dia para podermos comer no café-colonial. Continuamos em direção a Gra-mado. Há muitas atrações que ainda tínhamos que ver, mas o dinheiro não deixa. A simples caminhada por Gramado já compensa a viagem. A cidade é muito bonita, com suas casas em estilo alemão. Caminhando pela cidade, é possível entrar em várias adegas que vendem vinhos, queijos, artesanato e salame.

Vimos alguns preços de fondue, e nos surgiu uma dúvida: o que comer à noite, já que é o último dia em Gramado, fondue ou café colonial, ambos típicos da região? Continuamos pesquisando preços de fondue. Depois de andar bastante, voltamos para o carro, e fomos para Canela, para a pousada. Para não gastar, comemos qualquer coisa que encontramos aqui mesmo. Depois de um tempo, voltamos a Gramado. Havíamos lido que como em Gramado há mais de 15 colônias, divididas entre alemãs e italianas. Eles, por isso, se apresentam com sua cultura todo final de semana na Praça das Comu-nicações, com sua comida local. Lá, há três partes, uma loja fechada, uma espécie de bancada que tem um forno a lenha e outra bancada em que vendem tecidos bordados.

Primeiro, fomos ao que tem o forno a lenha. Lá, vimo-los fazendo pães, cucas, e o típico apfelstrudel alemão – um doce. É tudo muito bom. Na lojinha, há muitas geleias, queijos, salames, alguns até mesmo produzidos no dia anterior. Também há muitas coisas típicas.

Depois, continuamos a procurar a fondue. Voltamos para a pousada, tomamos banho, e, à noite, fomos a Gramado comer. Decidimos comer a fondue mesmo. Isso porque o nosso próximo destino é Curitiba, e vimos que lá também há café colonial, por um preço muito menor. Havíamos visto uma sequência de fondue por R$ 35 reais por pessoa, mas, quando chegamos, estava R$ 45. Fomos a outra, em que o preço é R$ 47, mas havia uma promoção por R$ 39.

O preço, a princípio, pode parecer assombroso, mas não é bem assim. O preço é bem justo quando você vê a fondue. O lugar em que comemos foi o Petite Maison.

A primeira fondue foi o de queijo. Só este já estava muito bom. O queijo é de verdade, não simplesmente uma pasta de queijo. Além do pão, que normalmente veio, também veio batata.

Depois, veio a de carne. Eu havia pensado que comeríamos a fondue de carne como comera em Monte Verde – a panela, cheia de óleo, onde você frita a carne. Não é assim. Agora, para evitar acidentes, a fondue é feita na pedra. Assim, a pedra é aqueci-da, coloca-se o sal em cima, põe-se a carne, e, então comemos com algum molho. Vieram dois tipos de carne: bovina e de frango. Ambas estavam muito boas. Os molhos vieram vários: maionese, curry, rosê, de pimenta, vinagrete, de laranja, um verde, que não sei do que é, e outros, alguns agridoces. Para mim, o de carne foi o melhor. A carne estava muito macia, e você pode escolher o jeito que quer: ao ponto, bem passada e mal passada.

Por último, a fondue doce, de chocolate. Vieram várias frutas tradicionais, como banana, abacaxi e morango, uma que nunca havia visto: mamão. Além das frutas, havia waffer. O de chocolate também estava muito bom. O chocolate era meio amargo, e o gosto, com o doce da fruta, ficava muito bom.

O mais caro foi o suco: R$ 6 cada copo de suco de uva.

Depois de sairmos, como hoje foi o último dia do Festival Natal Luz, fomos as-sistir ao último desfile de natal. Depois de pegarmos o carro, já saindo em direção a Canela, terminamos a noite com uma surpresa: lindos fogos no céu, coloridos – todos barulhentos – que deixaram o céu colorido.

Voltamos para Canela, e fomos dormir.

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